Estima-se que pelo menos 4% da população esteja dentro do Transtorno de Personalidade Antissocial (Psicopatia na linguagem do DSM-5), sendo 3% homens e 1% mulher.
Há discordância entre autores e também entre estudiosos de diferentes áreas como Psicologia, Psiquiatria Forense e no Direito com relação às definições de psicopatia, sociopatia, narcisismo e Transtorno de Personalidade Antissocial.
Usarei o termo Psicopata aqui para facilitar a mensagem, já que o intuito desse artigo é expor as características das pessoas verdadeiramente ruins e mostrar o que devemos fazer para proteger nossos pacientes desses indivíduos e preservar sua segurança e saúde mental.
O psicopata é sedutor, envolvente, simpático, bom de lábia, manipulador, mentiroso e é capaz de convencer pessoas extremamente inteligentes de que são generosos e honestos para depois aplicar golpes e torturas emocionais.
Eles estão dentro das igrejas em forma de líderes e também de devotos fiéis, estão nas empresas como chefes e funcionários exemplares e estão no governo de muitas nações.
Eles se disfarçam de cidadãos de bem e sempre farão o mal.
Quando crianças já maltratavam animais, não seguiam regra em casa, faziam bullying com os colegas, mentiam em casa, na escola e onde estivessem. Já manipulam fingindo tristeza, mas nunca sentiram culpa, remorso ou carinho. Nem mesmo por suas mães.
O cérebro de um psicopata é diferente. Seu sistema límbico, parte responsável pelas emoções, não trabalha da mesma forma que o de outras pessoas.
Quando ele vê alguém sofrendo, não ativa empatia e pena, mas prazer e poder.
Em relacionamentos amorosos vai mentir, trair, manipular e muitas de suas parceiras acreditam que estão ficando loucas, pois após descobertos eles seguem mentindo, acusando e se fazendo de vítima. E por não expressarem culpa ou medo (sentimentos que desconhecem), não são pegos facilmente em suas histórias mentirosas.
Como “amigos”, serão parasitas, golpistas e aproveitadores. Sempre deixando um sentimento negativo por onde passou.
Eles estão por toda parte e causam um mal enorme a um sem fim de gente.
Como terapeutas, precisamos estar atentas aos relatos de nossos pacientes. Possivelmente a pessoa que está fazendo mal está dentro deste vasto quadro que expus acima.
Nosso papel não é diagnosticar à distância, mas identificar os sinais para mostrar que COM AQUELA PESSOA SÓ HAVERÁ TRISTEZA E SOFRIMENTO.
Há sempre uma recusa inicial, uma negação por parte das vítimas.
E é aí que entramos, sinalizando as características e fortalecendo a autoestima e a segurança de nossos pacientes para que se afastem. Pois se afastar é o único recurso possível para se livrar das maldades de um psicopata.
Compartilhe esse artigo com pessoas que precisam conhecer a mente psicopata!
Ana Schmid - Mentora de Terapeutas
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