Se conviver é uma arte, educar um filho é uma obra prima! Sofremos com dúvidas constantes como “Será que estou fazendo o certo?” e enfrentamos desafios diários, com testes de paciência e de equilíbrio emocional.
Dúvidas e inseguranças sempre teremos - e isso é bom, pois nos dá a chance de aprender.
Porém, dentre os mandamentos para a vida, um sábio e eficaz é:
Não tente resolver conflitos de cabeça quente!
Este texto está direcionado a pais e tutores de crianças e adolescentes, porém este conselho auxiliará a todos, em todos os relacionamentos e contextos. Vamos lá!
Nenhum dos envolvidos em um problema que acabou de surgir estará disposto a assumir culpas, a enxergar o ponto de vista do outro e menos ainda estará disposto a mudar. Então, tirem um tempo para esfriar a cabeça fazendo algo agradável que não tenha a ver com o tema do conflito. Como? Por exemplo, deixe seu filho no quarto, para descansar ou brincar!
Para um pai cujo filho agiu mal e causou um conflito com comportamentos inadequados, esse período de esfriar a cabeça pode parecer recompensador, mas não é. Castigos onde a criança fica em uma situação desconfortável só a farão pensar em como se vingar, como se sair melhor da próxima vez ou a farão se sentir uma pessoa ruim. E certamente não é esse nosso objetivo como pais que amamos nossos filhos!
Apenas com os pensamentos calmos e organizados poderemos compreender o que o levou a agir daquela forma. E então, poderemos juntos buscar a melhor solução para arrumar o que foi bagunçado e encontrar outra saída quando o estímulo que o levou a agir mal surgir de novo. Punir não o ensinará a encontrar soluções sozinho.
Revisando: Pow! Respire, saia de cena, respire e volte. Oriente seu filho a ir para um ambiente agradável - não para pensar no erro, mas para acalmar os pensamentos para que venham soluções. Quando ambos estiverem em paz, conversem sobre o ocorrido tendo bem claro que ruim foi o comportamento e nunca seu filho! Ele entenderá que o que fez não foi legal, e isso auxiliará na busca de remediações e de atitudes mais adequadas. Ele ficará feliz e aprenderá - e nós também!
Vale ressaltar que a maturidade cerebral só é alcançada por volta dos 30 anos! Até lá, nossos filhos precisarão de nosso apoio e orientação para saber como lidar com esse mundo tão imprevisível e seus sentimentos tão complexos.
Ana Schmid
Neuroeducadora, Psicopedagoga,Terapeuta, PNL, Professora de Inglês, Espanhol e Artes e mãe da Luna e do João
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